Dia sobre mulher negra na América Latina estimula debate sobre preconceito

A trajetória da mulher negra em várias sociedades é marcada por desafios que englobam a discriminação por gênero e por cor, tendo ela de superar desafios do dia-dia visto esse duplo preconceito.

No dia 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, que aconteceu em Santo Domingos, na República Dominicana, foi criado o "Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha". Essa data é considerada um marco internacional na luta e na resistência da mulher negra. Participantes do encontro idealizaram essa data com o objetivo de fortalecer as organizações de mulheres negras, além de estimular estratégias que contribuem para a inserção de políticas voltadas para a luta contra o preconceito sobre as mulheres negras.

A data, que hoje completa 21 anos, busca chamar atenção da sociedade para os problemas sofridos pelas mulheres negras na América Latina. Sobre a importância da data e o papel da mulher negra na sociedade, O Revista Universitária conversou com Vivian Meira, integrante do Coletivo de Mulheres Negras Aqualtune.

E sobre essa data, o Museu Capixaba do Negro abre hoje uma exposição de artes plásticas. A mostra reúne trabalhos artesanais da artista Mônica Forde, que consiste em bonecas confeccionada com palha de milho. Na programação, ainda está prevista Black Music no espaço.

As obras começam a ser expostas a partir das 19h30 da noite. o evento, além de lembrar O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, visa reafirmar o valor da mulher negra e dar visibilidade aos espaços que a mulher negra vem conquistando na sociedade.

Mucane
Centro, Vitória
Avenida República, Nº 119
Segunda a sexta-feira, 9h às 21h
A entrada é franca.